segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Decadência das Estrelas

Ao caminhar nesse museu sobre a sociedade medieval
Que aqui vivo, vi quadros e obras de arte se esculpindo
Em tons bizarros e eufóricos dos mais diversos timbres,
E não agüentei, tive que revidar momentos antes que a loucura
Se aliar-se a raiva interior, e assim especulei:

Todos vocês estão sempre me julgando me rotulando e mesmo assim,
Às vezes tenho a nítida impressão de que vocês queriam estar
Ao meu lado, vivendo comigo os melhores dias de verão
Na cidade azul onde tudo que vejo é o centenário de ilusões
Que aqui eu vivo.

Outras vezes me excluem na nítida ilusão de que são melhores
Do que o que vos fala, pobre camponês sempre querendo ser
Estrelas decadentes nessa esfera que vivemos.

Não se iludam no falso brilho dos decadentes,
Eles nunca conseguem mostrar seu real valor nessa sociedade
Que eles mesmos inventaram, e tentam manter a séculos
No lado medieval do mundo, onde o 3g ainda custa a chegar,
Onde o quadro digital que tem acesso a som surround ainda não tem
Imagens a nos demonstrar, oh falsa realidade de mundo sustentável.

23:29 26/10/09