domingo, 27 de setembro de 2009

O Alto Ego da cegonha

Nunca lhe cheguei com palavra,
Mas vejo o teu alto ego que me olha
Acirrando-se como te encaro,
Tenho certeza da tua má intenção,
Sei que nunca estaremos com vínculos sociais,
Tão fortes como irmãos,
Mas a esperança nunca morreu,
Essa maldita fica grudada na carne,
Tentando cicatrizar uma ferida que não se cura,
Não muda, não se cuida.

Do alto vejo as cegonhas voando,
Tentando me devorar com desprezo,
Sabe, hoje nem me importo mais,
O Deja vu vai ficar sempre se repetindo,
Esperaremos que um dia a cena desse filme sem tela mude,
E que tudo fique no preto pelo branco,
E que possamos nos comunicar, e que eu possa afirmar
Tudo o que penso sobre você,
Como eu te quero por perto mesmo parecendo que não,
E se um dia isso acontecer será que as cegonhas continuaram a comer o fígado que
Tenta lhe digerir?

23:35 27/09/09