quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Antes que o mundo acabe dia 21



 O mundo acabando, e eu aqui, sem ter do que reclamar, 
 fazer o quê? Viver bem é pra quem quer.

Tanta gente com expectativa que o mundo acabe dia 21 que entrei na brincadeira e vou fazer a retrô desse ano. Então vejamos! 2012, etâ ano de mudanças! Dia 3 de Março vim definitivamente morar em Campina Grande, no começo não gostei da cidade, violência, um monte de gente diferente, com gírias diferentes, com gostos musicais diferentes ou não, gente de todo recanto do Brasil, gente até mesmo de outros países (conheci alguns espanhóis, italianos, franceses, africanos, peruanos e até mesmo um holandês). Campina grande com toda essa mistura racial, social e cultural roubou meu coração, eu me apaixonei por esta cidade, hoje chamo aqui de lar, e pelo menos pelos próximos anos, é assim que quero que seja. Esse foi um ano de festas, como todos estão sendo, em Janeiro fiquei em Pombal em um longo mês de despedida e vontade de saber como seria quando eu me mudasse, tive problemas com minha matricula na universidade o que me fez viajar diversas vezes a Campina Grande para resolver o problema. Fevereiro fui ao Carnaval de Caicó e Cajazeiras, em março me mudei para CG e fui morar em um pensionato com mais 10 caras, foi uma experiência bem interessante, tirando o fato de que em maio a UFCG entrou em greve e acabei ficando só por 3 meses, em Junho fui ao Maior São João do Mundo no Parque do Povo em Campina Grande, e a um congresso de Administração em Patos, onde também aproveitei os 3 últimos dias de São João e conheci uma galera muito interessante. Nesse meio tempo em Campina, visitei Queimadas umas 2 vezes, São José da Mata, João Pessoa e Picuí, sem falar nas inúmeras vezes que parei pra almoçar em Soledade quando ia visitar minha família em Pombal. No dia 13 de Julho fui assaltado no pensionato, eu havia ido a uma festa no Vitrola Bar em homenagem a Cazuza, Renato Russo e Engenheiros do Hawaii, levaram todas as minhas coisas que eu considerava útil (câmera, celular, notebook, coisas assim), levei uma baita bronca da minha família. Em agosto me mudei, vim morar em um apartamento no bairro Monte Santo, divido apartamento com mais dois caras, um que acaba de se formar em Farmácia e outro que esta cursando isto (erámos 5, tinha outro cara de Farmácia que acaba de se formar e um técnico em contabilidade), também em Agosto entrei no Movimento Estudantil, e conheci as melhores e mais interessantes pessoas do mundo cheias de ideologia, expiração e força de vontade e gente de todos os cursos tanto da UEPB quanto da UFCG, no dia 4 de Dezembro houve as eleições do Centro Acadêmico de Administração da UEPB e fui eleito presidente, namorei com algumas pessoas, fiz algumas centenas de amizades das mais variadas religiões, ideologias e gostos musicais. Eu cresci esse ano, espero crescer mais ano que vêm, acho que a vida é isso evoluir. Sábado estou indo pra Pombal passar o natal com minha família e dia 27 vamos para João Pessoa ver o ano novo lá, estou empolgado, não tenho nada do que reclamar, a vida nunca foi tão boa. Ano que vêm em Janeiro vou a Recife e Olinda em Pernambuco, em fevereiro quero ver se consigo um emprego e em meio a isto provavelmente passarei o Carnaval novamente em Cajazeiras, no começo de maio em São Luis no Maranhão e no decorrer do ano aonde mais a vida quiser me levar.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Auto-Análise de Um Largado no Mundo

Joseci Pereira, vulgo ''eu''.

   Eu nunca me entendi. Nunca consegui prestar atenção em quem eu sou de verdade, nunca entendi porque as coisas são como são, então resolvi fazer uma espécie de auto-análise, ver o quão bem eu me conheço, me mudar pra Campina Grande me ajudou a ver melhor, me entender melhor.
   Eu sou um carente esquisito, preciso saber que tenho pessoas que gostam de mim por perto, preciso ter a certeza de que estou agradando e que não estou magoando nem fazendo nada de errado (Apesar de odiar os falsos moralistas), tenho a necessidade do abraço, do beijo, do carinho e gargalhadas, da confiança e tristezas dos meus amigos mais próximos, mas a coisa que me dar mais prazer é ficar longas horas sozinho, as vezes até mesmo ouvindo minhas músicas, no meu canto, sem ninguém me perturbando, sem o barulho e estresse do resto do mundo lá fora. Sou um egoísta. Eu quero tudo, e quero no agora, odeio esperar, odeio depender dos outros, odeio ter a sensação de que o amor não é pra mim, de que eu nunca conseguiria passar o resto da minha vida com uma única pessoa, e quando gosto de uma pessoa eu sou o maior timido do mundo, a evito até onde eu posso, as vezes posso ser até grosso, eu sei deveria ser o contrário, mas esse sou eu, fazer o quê? O mais interessante é que quando estou ficando com uma pessoa e ela vira ‘chiclete’ eu abuso rápido, mas eu odeio mais ainda ter a certeza de que quando chegar a hora certa e a pessoa certa [se existir esse ser extraterrestre] aparecer eu vou virar um desses românticos esquisitos cujo quais, geralmente eu acho cafonas e bregas, ultrapassados. Adoro cozinhar, adoro ter a certeza de que sou útil, adoro aprender coisas que pra mim são novas, adoro entrar em projetos longos, difíceis e geralmente complicados e cansativos, faz eu me sentir vivo.
   Sou um cara da noite, não é a noite que é uma criança, geralmente sou eu, pra mim nada melhor do que celebrar a vida, nada melhor do que rir, conversar e estar ao lado de quem me faz bem. Adoro fazer piada de tudo, as vezes sou sarcástico, e até mesmo sincero demais, o que as vezes pode magoar as pessoas. Odeio quando alguém esta apaixonado e eu não correspondo, me sinto culpado e sinto medo ou pena de bater a real, dependendo da pessoa. Adoro paquerar, me sentir atraente, desejado e cobiçado, gosto muito quando alguém me acha engraçado, interessante e legal, mesmo que quando estou com a auto-estima baixa não pense isso ao meu respeito. Todos que são próximos sabem quando eu estou mal, me sentindo triste, dizem que eu sou uma pessoa transparente, que facilmente sabem o que eu sinto e como eu sou, mesmo que muitas vezes elas levantem teórias conspiratórias que não tem nada haver, não acho isso positivo, odeio demonstrar meus sentimentos, acho que o que acontece comigo por dentro, meus sentimentos, minhas mágoas e decepções só dizem respeito a mim, mesmo que eu saiba que as vezes isso não seja verdade. Nunca me magoe, nunca me faça se sentir menosprezado ou inferior, eu sou o sujeito mais amável e carinhoso que um dia você pode ter o prazer de conhecer, mas quem me magoa não tem vez, perde total credibilidade comigo, geralmente eu as evito. Quem me conhece sabe, palavras machucam mais que agressões físicas, palavras marcam e eu não as esqueço.
   Eu sou bagunçado, se você entrar no meu quarto vai constatar, apesar de que quando me empenho, acabo sendo perfeccionista, odeio lavar louça, banheiro, tarefas domésticas em geral, não me incomodo de pagar nada para meus amigos quando eu tenho dinheiro, desde que isso não se torne um hábito, ou eles não me paguem o que me devem, odeio me sentir usado. Pareço o cara mais irresponsável e sem futuro do mundo, largado mesmo, e até, muitas vezes realmente sou, mas quem me conhece mais intimamente, sabe que quando quero sei ser um sujeito responsável, inteligente e que facilmente pega as coisas no ar, sou curioso ao extremo, quero saber de tudo o que se passa ao meu redor, do caráter de todos que me rodeiam, e quando vejo que alguém que estar no meu ciclo de amigos é mau caráter me afasto o mais rápido possível, tenho nojo de gente baixa, de baixaria, de escândalo e de que façam fofoca ou se metam na minha vida. Eu não tô nem aí pra vida de ninguém, nem pro passado de ninguém, nem quem pegou ninguém, eu me importo comigo e com o que pode me afetar, desde que não me afete, a vida de cada um é problema de cada um, a não ser que eu esteja apaixonado, se isso acontecer, acabo querendo saber de tudo da vida da pessoa. Não, eu não sou um cara possessivo, geralmente eu fujo de pessoas assim, mas não posso mentir nem negar de que as vezes sinto uma pitada de ciumezinho dos meus relacionamentos e amizades, não gosto que me troquem, isso é credibilidade, isso só acontece quando você não tem mais tanta. As músicas que mais eu sinto que me descrevem são:















.--. Achei interessante fazer isso, desde que vim morar em Campina Grande, me sinto uma pessoa melhor, é duro estar longe da familia, do meu cachorro, de Pombal, mas a minha vida agora é aqui, ao menos por enquanto.